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Aquecimento global deve inundar cidades como NY e Tóquio, aponta Goldman Sachs

Nesta quarta-feira (25), o grupo Goldman Sachs divulgou uma análise de 34 páginas sobre o impacto das mudanças climáticas em todo o mundo. De acordo com informações divulgadas pelo Business Insider, o relatório aponta para transformações nos padrões de doenças, ondas de calor mais intensas e duradouras, eventos climáticos mais destrutivos e dificuldades na disponibilidade e qualidade de água potável.

Liderado por Amanda Hindlian, o estudo alerta sobre riscos potenciais significativos para algumas das maiores cidades do mundo, incluindo tempestades mais frequentes, temperaturas mais altas e aumento do nível do mar. Com isso, metrópoles como Nova York e Tóquio podem acabar parcialmente submersas. Miami, Alexandria, Dhaka e Xangai também enfrentam grandes riscos de inundação por estarem a menos de 11 metros acima do nível do mar.

Segundo os pesquisadores, a atividade humana e a emissão de gases de efeito estufa estão causando o aquecimento da Terra. Com isso, os ecossistemas naturais poderão ser danificados e os riscos para a saúde das pessoas aumentarão, estimulados pela dificuldade de obtenção de água potável e alimentos.

Conforme as previsões feitas durante o estudo, a agricultura também será afetada. “Temperaturas mais quentes e mudanças nos padrões de precipitação poderiam reduzir a produção e a qualidade nutricional, além de mudar as estações de cultivo e as zonas agrícolas em todo o mundo”, relataram os cientistas.

Pensando na escassez de alimentos, os pesquisadores afirmam que “a pecuária pode ser afetada por temperaturas mais altas e abastecimento de água reduzido. É provável que a acidificação do oceano coloque pressão sobre as populações aquáticas e afete os padrões de pesca atuais. Algumas dessas mudanças já estão em andamento. Alguns cientistas climáticos, por exemplo, estimam que os recifes de coral serão praticamente extintos ao longo do século devido à acidificação do oceano”.

Conforme apontado pela Organização Mundial de Saúde, metade da população mundial viverá em áreas com dificuldades hídricas até 2025. “Mesmo nas outras áreas, a qualidade da água pode se deteriorar à medida que mais chuvas e tempestades provocam erosão e liberação de toxinas. Essa dinâmica pode afetar tudo, desde a disponibilidade de água potável para as pessoas até a escassez de água para animais e culturas (com efeitos negativos para o suprimento de alimentos) a reduções na geração de energia hidrelétrica”, observa o relatório.

Para lidar com os riscos, os pesquisadores sugerem que as cidades iniciem projetos de adaptação imediatamente, já que todos esses fatores poderão impactar negativamente a atividade econômica mundial e prejudicar ainda mais as populações mais vulneráveis.

Por ITMIDIA

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